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Escorpiões

Classe: Aracnoidea / Arachnida
Ordem: Scorpiones
Família: Buthidae

Apesar de os escorpiões serem animais muito antigos e apresentarem uma ampla distribuição geográfica, estando ausentes apenas no continente antártico, a diversidade do grupo não é tão grande, conhecendo-se atualmente cerca de 1.500 espécies.
O corpo é composto por um cefalotórax e um longo abdome. O pós-abdome (chamado vulgarmente de cauda) termina em um télson, órgão com duas glândulas que produzem o veneno, injetado por um ferrão com duas saídas laterais próximas ao ápice. No ventre encontram-se quatro pares de patas, um par de quelíceras e um par de pedipalpos (pinças providas de quelas).

Os pedipalpos são utilizados para a detecção e apreensão da presa, enquanto as quelíceras servem para tirar-lhe pedaços. Nesta região encontra-se ainda, o orifício genital masculino ou feminino e um par de pentes, estruturas exclusivas dos escorpiões, que têm funções sensoriais mecano e quimiorreceptoras. Essa estrutura detecta qualquer alteração química no ambiente. Na face ventral da região posterior do ‘tórax’ existem quatro pares de aberturas respiratórias (estigmas pulmonares). Quando o escorpião detecta alteração química (ex. causado pelo uso do produto errado pra controle de escorpiões), os estigmas pulmonares se fecham, e impedindo o produto de ser absorvido pelo organismo do aracnídeo.

São animais carnívoros, predadores de pequenos artrópodes como baratas, grilos, traças, cupins, aranhas e até mesmo de outros escorpiões.

São animais de hábito noturno que costumam, durante o dia, se ocultar debaixo de troncos, pedras e em galerias no solo, existindo também espécies associadas com a vegetação. No ambiente urbano, o acúmulo de restos de construção, lixo e entulhos em geral proporciona microhabitats favoráveis para a vida destes animais.

Durante o período reprodutivo ocorre “a dança do acasalamento”, repertório de comportamentos, em que o macho prende a fêmea com as pinças e ambos ficam andando para frente e para trás numa interessante corte à procura de um local adequado para a deposição do espermatóforo pelo macho (aparelho que carrega seus gametas). Isto pode durar 10 minutos ou até mesmo horas. Depois de achado o local ideal, o macho puxa a fêmea de modo que ela posicione seu orifício genital sobre o espermatóforo, que libera o esperma quando pressionado. A gestação varia entre 2 e 3 meses até 1 ano ou mais, podendo ser gerados de 1 até 95 filhotes por ninhada, dependendo da espécie. Logo após o nascimento, a mãe carrega os filhotes em seu dorso, de 1 a 4 semanas até que eles estejam prontos para sobreviverem sozinhos. A maturidade sexual é atingida de 6 meses a 6 anos de vida, dependendo da espécie. Existem espécies que se reproduzem por partenogênese. Neste tipo de reprodução não há necessidade de machos para a reprodução. A fêmea consegue transformar diretamente os óvulos em embriões, que originarão novas fêmeas (sem machos na espécie), como é o caso de Tityus serrulatus, do Brasil.

Tipos de Escorpiões:

O Tityus serrulatus provoca os acidentes mais graves, com alta mortalidade em crianças menores de sete anos. Única espécie no país que se reproduz por partenogênese (formada por fêmeas). Produz dor intensa na hora da picada.
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Fêmea carregando os filhotes.
O Tityus bahiensis, também conhecido como escorpião-preto, é um escorpião do Leste e Centro do Brasil. Mede 6 cm de comprimento, tem coloração muito escura e patas castanhas. Em seus pedipalpos, encontra-se uma mancha preta em meio à cor alaranjada de seus membros, no último segmento do pedipalpo, antes da quela. Essa característica, juntamente com sua cor alaranjada e ausência de serras na cauda, são as principais formas de sua identificação.
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Seu nome se dá graças a posição de ataque

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